2022 foi um ano histórico para o Häcken que surpreendeu parte dos observadores ao conquistar o seu primeiro título nacional. Para outros, foi apenas um culminar de algo que vinha sendo anunciado e que já em temporadas anteriores parecia ter sido possível. A sustentação do projeto do pequeno clube de Gotemburgo é tal que, em 2023, o Häcken volta a lutar pelo título na Allsvenskan e nem a perda de nomes como Alexander Jeremejeff, Lars Olden Larsen, Bénie Traoré, Kristoffer Lund e, agora, Ibrahim Sadiq – até mesmo Oscar Uddenäs -, parecem ter retirado competitividade à equipa às ordens de Per-Mathias Høgmo. Se tal vai acontecendo em muito se deve à afirmação de jovens talentos como Amane Romeo ou à revelação de nomes como Momodou Sonko ou Pontus Dahbo. Sonko já tinha deixado água na boca durante a pré-temporada quando catapultou o Häcken até à final da Taça da Suécia com três golos e duas assistências em cinco jogos, levando a boa forma também para a liga sueca onde aos 18 anos se vai estabelecendo como uma das figuras jovens da competição. Em temporada de estreia leva já dois golos e duas assistências na Allsvenskan. Um extremo incisivo, com muita facilidade para jogar com ambos os pés, direto, sem medo de partir para cima do defesa. Um extremo de definição, mais do que de criação, que se sente confortável em ambos os corredores laterais do ataque.
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